Em hiato,
afastam-se as palavras.
Eu oro em desespero:
Muros se partam
para o meu sumo sair,
escorrer cintilante
em grito inflamado.
Os senhores vigilantes de todo o movimento
caçoam da minha alteridade
enfraquecem o jorro,
essa potência de vida.
O olhar, no entanto,
persegue ousado
a composição que atinge a víscera.
Alimento minhas algas marinhas,
mas não consigo expelir.
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
O coração comprime meu trinco.
A poesia encardida,
Impregnada das minhas fugas,
Acossa a saída como se fosse ver o mar.
Sendo que há tanto espelho
A me contar do que tanto sei.
(Cotidiano-caos,
Lamentável corte me atravessando impiedoso).
Acolho esse inferno de mim
Como uma sacramentada tristeza.
Eu não me abandono...
Maldigo o meu estar,
A minha espera desigual.
Mas não impeço o passo,
Impetuosa que sou.
A poesia encardida,
Impregnada das minhas fugas,
Acossa a saída como se fosse ver o mar.
Sendo que há tanto espelho
A me contar do que tanto sei.
(Cotidiano-caos,
Lamentável corte me atravessando impiedoso).
Acolho esse inferno de mim
Como uma sacramentada tristeza.
Eu não me abandono...
Maldigo o meu estar,
A minha espera desigual.
Mas não impeço o passo,
Impetuosa que sou.
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