Meu corpo, às vezes, nem sei se é um templo sagrado
Quando ofereço minha carne
E a devoram
Indiferentes ao que deixam
E àquilo que levam de mim.
Sou muito mais, ouviram?
Ainda que torçam meus espinhos para dentro
Ainda que eu finja que nem me importo
Com qualquer depois...
Um vão se forma em minha alma
Em dias de exposição barata.
Novamente, mordo essa língua:
Não me basta.
5 comentários:
Isabella>
"
"
opa!
eu queria ter escrito isso há um tempo atrás...
eles tiram, você rearruma.
mas você também tira. disso a gente não se lembra tanto.
um beijo.
Bellinha, viva seus desejos, sejam eles vãos ou perenes...
a boca bem sabe que sabor desejar.
beijos
gostei da força da foto, das palavras. cortam a pele sem trégua.
Concordo com Délia, viva seus desejos! :)
Adorei!
Quero ler mais suas poesias!
Beijoss
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