segunda-feira, 25 de agosto de 2008

sem título

foto: autoria desconhecida



Meu corpo, às vezes, nem sei se é um templo sagrado

Quando ofereço minha carne

E a devoram

Indiferentes ao que deixam

E àquilo que levam de mim.


Sou muito mais, ouviram?

Ainda que torçam meus espinhos para dentro

Ainda que eu finja que nem me importo

Com qualquer depois...


Um vão se forma em minha alma

Em dias de exposição barata.

Novamente, mordo essa língua:

Não me basta.



5 comentários:

Saga disse...

Isabella>
"











"

Saga disse...

opa!
eu queria ter escrito isso há um tempo atrás...

eles tiram, você rearruma.
mas você também tira. disso a gente não se lembra tanto.


um beijo.

Anônimo disse...

Bellinha, viva seus desejos, sejam eles vãos ou perenes...
a boca bem sabe que sabor desejar.
beijos

Anônimo disse...

gostei da força da foto, das palavras. cortam a pele sem trégua.

Marina disse...

Concordo com Délia, viva seus desejos! :)

Adorei!
Quero ler mais suas poesias!

Beijoss