domingo, 9 de agosto de 2009

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A noite se ampliou
Quando o teu silêncio coube
No meu descompasso.


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Chove e sinto frio.
Livra-me, esta noite,
com teu corpo-cabana,
De molhar minha ferida?


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Tão poesia: a mão dele deslizando três vezes na curva entre meu ombro e pescoço.
Ali - Caio Fernando me disse -, onde o cheiro de nenhuma pessoa é igual ao de outra.


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Um comentário:

Bruno Costa disse...

Esse Caio parece ser bem inteligente... tornou-se mais especial vir aqui...